domingo, 4 de outubro de 2015

Independência da Catalunha

Catalunha 



     A Catalunha é uma rica região da Espanha com 7,5 milhões de habitantes. Ela contribui mais para a economia espanhola do que recebe de volta por meio de fundos do governo central.

     Disputas econômicas e diferenças culturais deram força ao nacionalismo na região. Segundo o correspondente da BBC Chris Morris, muitos catalães sentem que fazer parte de um único Estado, o espanhol, não é o mais adequado para eles. Por isso, existe uma longa história de luta pela independência da região ou de ao menos uma maior autonomia.
     Em 2006, a Catalunha passou a se considerar uma região com status de “nação”, mas isso foi derrubado pelo Tribunal Constitucional em 2010.




Independentismo Catalão


     Independentismo catalão é uma corrente política, derivada do nacionalismo catalão, que reivindica a independência da Catalunha ou dos Países Catalães, face à Espanha e França, e a sua livre e direta integração na União Europeia. O independentismo catalão assenta-se no princípio de que a Catalunha é uma nação, aludindo à sua história, cultura, língua própria e direito civil, e afirma que esta não alcançará a sua plenitude cultural, social e econômica enquanto fizer parte da Espanha.

     O repórter Patrick Johnson, da BBC News, acompanhou a movimentação em um dos pontos de votação. "A maioria diz que votará a favor da independência, mas há alguns que votarão contra, mas fazem questão de ir às urnas num desafio ao que veem como uma intransigência de Madri", afirma Johnson. 
     O presidente espanhol Mariano Rajoy disse que o foco deveria estar no diálogo entre o governo da Catalunha e o governo central espanhol, liderado por ele, dentro dos "parâmetros constitucionais".  




 O Referendo


     O referendo sobre a independência da Catalunha era um projeto de referendo sobre o futuro político da Catalunha, que estava incluído no acordo de governação ratificado por Artur Mas, da Convergência e União (CiU), e Oriol Junqueras, da Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), em 18 de dezembro de 2012, chamado pelos seus signatários de Pacto pela Liberdade. O texto indicava que a data do referendo seria acordada entre os dois partidos, os quais se comprometeriam a tentar levar a cabo em 2014 "exceto se o contexto socioeconômico e político requerer uma prorrogação”. Como parte do acordo, Artur Mas tomou posse do cargo de presidente da Generalitat da Catalunha (sistema institucional que organiza politicamente o autogoverno da Catalunha) para um segundo mandato.
     No dia 12 de dezembro de 2013, o Governo da Catalunha anunciou que a data para o referendo sobre a independência estava definida para 9 de novembro de 2014 e iria conter uma pergunta com duas partes: "Quer que a Catalunha seja um Estado?" e "Se sim, quer que este Estado seja independente?". O Governo espanhol declarou pouco depois a sua intenção de bloquear o referendo, afirmando que este "não seria realizado”.
     O Tribunal Constitucional de Espanha impediu a realização do referendo sobre a independência da Catalunha previsto para o dia 9 de novembro de 2014, tornando-o apenas uma consulta popular (votação simbólica) que consistia em duas perguntas:
     "Quer que a Catalunha seja um Estado?" e "Se sim, quer que este Estado seja independente?", em que ambas receberam aproximadamente 80% de SIM.
Quer que a Catalunha seja um Estado?
Se sim, quer que este Estado seja independente?
Participação
 Sim
Não
Em branco
Outros
 Sim
 Não
Em branco
2 305 290
1 861 753
80,7%
232 182
10,07%
22 466
0,97%
104 772
4,5%
12 986
0,56%
71 131
3,08%
     Antes da votação, o ministro da Justiça da Espanha, Rafael Catala, disse que a consulta era "inútil".
     "O governo considera que este é um dia de propaganda política organizada por forças pró-independência e não possui nenhum tipo de validade democrática", disse ele em comunicado.

    Os partidos que defendem a separação de Espanha venceram as eleições regionais e conseguiram a maioria absoluta de deputados, mas não obtiveram metade dos votos.
   Apesar de declarada a vitória pelos apoiantes do processo independentista, o resultado mostra também que metade da população catalã se opõe ao distanciamento de Madrid, o que deverá obrigar os líderes da região ao diálogo com o poder central. 


Divergência de Opiniões


     A causa da independência da Catalunha tem sido aderida e criticada por muitos. Em um confronto entre o time do Barcelona e o Real Madrid, ao ver o apoio dos torcedores à independência da Catalunha, o Real Madrid decidiu apoiar a causa. Algumas províncias distintas desaprovam e acreditam que a separação territorial pode comprometer o cenário espanhol a partir do momento em que a Catalunha é uma área rica e promissora, tendo como destaque, a cidade de Barcelona. Já algumas empresas disseram que se a Catalunha se separar, elas retirarão suas sedes de lá pois acreditam que tanto a economia quanto a política ficariam abaladas e o que elas querem, é segurança.
     Há variações dentro da Catalunha em relação aos números que apoiam a independência e aos que discordam. Esse fator meio que decepciona porque eles estão lutando há "muito" tempo e nada se resolve/resolverá se continuar assim.



     Contatamos uma cidadã Espanhola, do estado de Huelva, chamada Alexandra e fizemos uma entrevista para saber como a população está se posicionando sobre o assunto da Catalunha.

Edad: 30.
Donde vives: Huelva. 
Tiene familia: No.
Local de nacimiento: Huelva.
En que trabajas: Maestra.

1. ¿Usted tiene conocimiento del movimiento separatista en Cataluña?
“Si.”


2. ¿Para Usted lo que representa la independencia de Cataluña? ¿Él hecho interfiere en su vida de algún modo? ¿Por que usted se posiciona de esta manera?
“Me parece una equivocación y una tontería por parte de los que los quieren porque creo que ellos tienen más que perder al separarse. No me afecta para nada en mi vida.”

3.
¿Usted y su familia se manifestaron de alguna manera a favor do que querían?
“No.”

4.
¿Como la población está tratando la situación?
“Creo que de forma exagerada porque tienen que pasar muchas cosas para que eso llegue a ser como ellos quieren.”

5. ¿Hay movimientos activistas sobre el tema?

“Que yo sepa no.”

6.
¿La crisis económica afecta de alguna manera su opinión? 
“No.”



     O nacionalismo e independentismo catalães defendem que a cultura catalã é distinta da espanhola, sustentando que a Catalunha é uma nação oprimida por Espanha desde sua ocupação pelas tropas borbônicas em 1714, dando como exemplo a posterior supressão das instituições catalãs e a proibição de sua língua na administração mediante os Decretos de Nova Planta promulgados por Felipe V. Do ponto de vista cultural, o nacionalismo catalão promove o uso da língua catalã em todos os âmbitos da vida social da Catalunha, e um nível de utilização superior ao da língua castelhana, entendendo que o catalão é a língua própria de Catalunha. Além disso, defendem o direito a utilizar a língua catalã tanto em instituições espanholas como europeias, com base quer no número de falantes, quer na sua tradição literária e histórica.

     Os nacionalistas e independentistas catalães denunciam que a Catalunha está submetida a uma exploração econômica por parte do estado espanhol, nomeadamente no que diz respeito ao déficit da balança fiscal da Catalunha, entendendo que esta recebe muito menos do que contribui em matéria de impostos. Por este motivo, a Catalunha vem reclamando historicamente um maior nível de autodeterminação, tanto numa perspectiva legislativa como em matéria de poder executivo, judicial, cultural e econômico.


     De um ponto de vista simbólico, o nacionalismo catalão defende ainda a ideia de que a Catalunha, mesmo enquanto parte integrante da Espanha possa ter seleções desportivas próprias, distintas das seleções espanholas. Deste modo a Catalunha poderia participar em eventos ao mais alto nível internacional, seguindo o exemplo de outros territórios sem estado próprio como são o caso da Escócia, do País de Gales ou mesmo de Macau, sendo que estes possuem seleções desportivas independentes reconhecidas por organismos desportivos internacionais.


Artur Mas convocou eleições antecipadas para o dia 27 de setembro e Mariano Rajoy comenta que é a terceira vez, em cinco anos, que os catalães têm de votar devido ao “falhanço da política”. O chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, considerou hoje que o anúncio de eleições antecipadas na Catalunha feito pelo presidente do governo regional catalão, Artur Mas, representa o "fracasso de uma política que apenas gerou instabilidade e incerteza". 







http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2015/09/nacionalistas-vencem-eleicoes-na-catalunha-e-brigam-por-independencia.html 

20 comentários:

  1. Onde estão as proposições? Como os grupos se sentirão motivados a participar? Qual é a a opinião do grupo sobre o assunto? Como esse movimento afeta o Estado espanhol?

    ResponderExcluir
  2. estão as proposições? Como os grupos se sentirão motivados a participar? Qual é a a opinião do grupo sobre o assunto? Como esse movimento afeta o Estado espanhol?
    Prof. Marconi

    ResponderExcluir
  3. É fantástico pensar o que uma sociedade unida pode provocar em um cenário mundial. A questão da Independência da Catalunha está sendo debatida por muitos ao redor do mundo,fator muito importante ,pois pode possibilitar o surgimento de novas informações e sugestões para a "revolução" ou o "problema" ! Muitos que estão observando este tema opinam contra a independência catalã alegando que tal feito agregaria problemas econômicos,sociais e políticos para os dois lados(Espanha e Catalunha). Muitos também se posicionam a favor pois acreditam que a Catalunha é um região "totalmente" diferente das outras espanholas e que por isso,não há motivos para continuar pertencendo à Espanha.Levando em consideração ambos os lados(SIM/NÃO) a minha opinião se baseia em ambas em uma forma de condição.A região deve ser independente desde que ela consiga sustentar tudo o que ela propõe e que seja de forma democrática ,evitando futuros problemas para ambos os lados e proporcionando prosperidade para tais.E obviamente,se ela for realmente necessária para a maioria dos cidadãos da Catalunha .

    ResponderExcluir
  4. A independência da Catalunha seria uma grande conquista e um grande marco , já que , a Espanha se apoia ("explora") economicamente a ela , recebendo muito menos do que ela realmente produz . Além disso, pode-se notar também um certo impedimento cultural ,como por exemplo ,o uso da língua espanhola e não a oficial da Catalunha ( catalão) na maior parte da região .Portanto , seria vantajoso e interessante para a Catalunha se esse movimento separatista ocorrer , pois terá maior autonomia sem intervenção da Espanha podendo se tornar uma verdadeira nação.

    ResponderExcluir
  5. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  6. O movimento de independência da Catalunã é algo antigo e movido principalmente pelo nacionalismo. Me admira ver tamanho esforço para salvar seus costumes, tradições e crenças. Muitas pessoas dizem que tal atitude é nacionalista ao extremo e não trará benefícios para o país, mas creio que a independência, assim como todo processo separatista, é complexo e não será fácil, afinal toda mudança exige muito, mas também consigo virá inúmeros benefícios.
    Todos os recursos destinados a Espanha passaria a ser investido internamente, colaborando no crescimento de vários setores econômicos, o que contraria a argumentação de que as indústrias instaladas na Cataluña sofreriam com tal mudança. Essa argumentação na verdade mais se parece com uma espécie de conspiração, relatando que a caso a independência seja feita, a nação sairá perdendo por falta de confiança por parte deles (investidores), logo nos deparamos com um impasse: Uma suposta crise de mercado ou a situação estagnada enfrentada atualmente.

    ResponderExcluir
  7. Uma nação unida é uma nação forte. O nacionalismo dentro de um país é algo admirável, principalmente quando se trata desse caso de independência onde a população busca preservar sua cultura, seus costumes em meio tantas controvérsias.
    O medo está bem claro por parte da Espanha que tenta a todo custo fazer com que a Catalunha continue sob seus domínios principalmente econômicos, porém a própria região não recebe proporcionalmente ao que produz, isso gera um tipo de revolta por parte da sociedade e do Estado, o que causa também o sentimento de independência.

    ResponderExcluir
  8. Com a leitura das noticias postadas pode-se observar que a tentativa da independência da Catalunha se deu através de uma votação por parte da população, onde o governo central não interferiu em tal processo, porem a votação não foi aceita por parte da Espanha à julgando inútil.
    Não foi a primeira vez que a Catalunha tenta a sua independência. Em 2006 foi considerada um uma região com o status de nação, porem este status foi derrubado por parte do tribunal constitucional em 2010.
    Como forma de protestar tal vontade de independência onde catalães sentem que fazer parte de um único estado, o espanhol, não é o mais adequado para eles. Ocorreram manifestações com caráter pacifico onde solicitavam a “consulta”, acreditando que um grande apoio à proposta por meio da “consulta” colocará mais pressão sobre o governo central para abrir negociações sobre mais autonomia política e fiscal, o que levaria à realização de um referendo sobre a independência.

    ResponderExcluir
  9. A Catalunha é uma rica região da Espanha.
    A independência vem do nacionalismo catalão, que busca a independência da Catalunha ou dos Países Catalães, face à Espanha e França, e a sua integração na União Europeia.
    Irá ocorrer uma votação onde a maioria da população vai votar a favor da independência, mas ainda existem pessoas q iram votar contra.
    Como a Catalunha contribui mais para a economia espanhola do que recebe, tem perfeitas condições de se tornar um país independente da Espanha.

    ResponderExcluir
  10. O conflito basco é pelo fato de os catalães serem um povo autônomo e quererem a independência, já a Espanha por ser um país soberano não aceita a separação, pois não é interessante para a sua imagem internacional, podendo perder a credibilidade nos investidores; e nenhum país aceita a separação facilmente.
    Contudo existem interesses políticos envolvidos, ou seja, além das etnias e culturas diferentes das dos espanhóis, com a separação da Catalunha que é a região mais rica da Espanha ocorreria a sua saída da União Europeia, que quer dizer que a Catalunha sairia da zona Euro, não podendo usar euro como moeda comum. Sem contar que a Espanha impõe a essa região rígidos impostos.

    ResponderExcluir
  11. Ao ler os textos e reportagens publicados pelo grupo é possível percebe que existem inúmeros pontos de divergência na ideia e na luta pelo independentismo catalão.
    De um lado, vemos grande parte da população catalã, que não suporta mais fazer muito pela Espanha e não receber nada em troca, querendo então tornar-se independente ou ao menos obter uma maior autonomia.
    Em contra posição, observa-se uma menor parte da população, países e até empresas que possuem filias no território, achando que não deve haver essa independência, pois a região é muito benéfica e sua autonomia atrapalharia as movimentações mundiais.
    Ao mesmo tempo, dentro desse cenário de contraposição, enxergar-se a união e tentativa, de todas as maneiras, do povo conseguir a independência do território, custe o que custar. Mostrando que "o povo unido, jamais será vencido".

    ResponderExcluir
  12. É notório como a importância econômica de uma região consegue gerar divergências que vão além das usuais. É de se esperar que áreas de centro e influência econômica apresente os tradicionais problemas apresentados por regiões semelhantes, como as segregações sociais e má distribuição de renda, por exemplo, que geram conflitos internos, separando a população. Mas ao contrário disso, tirando pequena parte das pessoas que lá vivem, se vê a maioria unida em torno de um forte nacionalismo, buscando a independência de sua região.
    Apesar do sentimentalismo que nos envolve ao ver uma causa assim, é necessário lembrar que a Espanha passa por diversos problemas econômicos e por mais humanitária que seja a causa da Catalunha, a perda de uma área tão significativa economicamente falando, causaria problemas muito maiores do que apenas a perda de um território. A Espanha perderia muito com isso.

    ResponderExcluir
  13. Um referendo sobre a independência aconteceu em novembro de 2014; a Espanha já declarou que o referendo é inconstitucional. O movimento de independência catalão é antigo. A Catalunha se considera um território a parte.Se considera uma comunidade autônoma.O catalão. Com a independência querem mais autonomia e o fortalecimento da sua cultura. Caso isso ocorra, Barcelona, uma das principais cidades turísticas da Espanha, se tornará a capital do novo país.Mas a crise econômica na Espanha também esta dificultando tal ato,por isso e por outros motivos também importantes a Espanha não permite a separação da Catalunha, por ser uma das regiões mais ricas de todo pais.
    Vitor Hugo

    ResponderExcluir
  14. A independecia da Catalunha é um fato de extrema relevância e importancia para a população e, em minha opnião, os argumentos da Catalunha são muito mais congretos e justificáveis para promover a separação do que da Espanha para manter a união. O independentismo catalão assenta-se no princípio de que a Alega-se: ''Catalunha é uma nação, aludindo à sua história, cultura, língua própria e direito civil, e afirma que esta não alcançará a sua plenitude cultural, social e económica enquanto fizer parte da Espanha.''. Portanto essa questão deve ser considerada como uma hipótese de grande propabilidade de efetivação, porém, o governo Espanhol demonstra-se contra, ao menos debater e considerar aprovar a separação, como no caso do Referendo proposto pela Catalunha, que ''O Tribunal Constitucional de Espanha impediu a realização do referendo sobre a independência da Catalunha previsto para o dia 9 de novembro de 2014, tornando-o apenas uma consulta popular''. Ou seja, a Espanha se opõe a promover a independência da Catalunha devido a fatores econômicos desfavoráveis para ela, sem pensar em todo histório e contexto em que se encontra a Catalunha.

    ResponderExcluir
  15. Há anos a Catalunha vem travando uma ”luta “ em busca de sua independência, os nacionalistas creem veemente que esse é o melhor caminho a se seguir, baseado no fato de que a região é autossuficiente e extremamente promissora economicamente. Porém há quem pense que a região não deveria se separar pois poderia se desestabilizar e comprometer o que já foi conquistado.
    Essas divergências de opiniões geraram várias especulações sobre o futuro da Catalunha, alguns creem no seu triunfo como estado independente e outros supõem que, com essa possível independência tanto a Espanha quanto a Catalunha sairiam prejudicadas.
    Ao analisar a situação vivida atualmente na região de forma imparcial, conclui-se a Catalunha por ser autossuficiente diferentemente das demais regiões espanholas, deveria sim conseguir sua independência, desde que ,isso não afetasse de forma negativa ambos os lados.

    ResponderExcluir
  16. A Espanha é divida em 17 regiões autônomas. A autonomia, que é mais ou menos uniforme em todos os territórios, diz respeito à educação, saúde, finanças, gasto público, etc. Para a maioria dos catalães, isso é insuficiente.
    A Espanha resiste a independências por dois motivos. De um lado, o econômico. A Catalunha é um dos maiores motores econômicos da Espanha. Sua contribuição ao PIB, às exportações e ao turismo é maior do que qualquer outra região autônoma. Os outros motivos são históricos e ideológicos. Já os separatistas catalães acreditam que a tentativa de independência será uma chance de reforçarem sua identidade, fortalecendo sua cultura e seu idioma.
    Mas a independência se torna importante não só culturalmente, mas também socioeconomicamente, os catalães poderão trabalhar sobre a miséria que alastra regiões do estado autônomo desde a crise financeira que levou a Espanha a sugar seus recursos. Ainda, poderão ter forte influência junto à União Europeia, respeitando os direitos e vontades dos catalães.
    Há também a questão que apesar de ser controversa, diz que a Catalunha existiu como um Estado independente durante a Idade Média ou pelo menos uma parte do que hoje chamamos Catalunha. É certo que naquela época territórios pequenos tinham seu senhor feudal e sua moeda. Por isso, alguns alegam que a independência só está trazendo de volta aquilo que lhes pertence de direito.

    ResponderExcluir
  17. A Independência da Catalunha, é algo de grande surpresa para muitos países. Esse evento foi prova de que uma população unida, em busca por um bem comum, consegue concretizar seus desejos. O que mais me chamou atenção nesse evento, foi a forte presença do nacionalismo, a busca por não perder seus costumes, culturas, religiões, e a grande participação e interesse das pessoas do país.

    ResponderExcluir
  18. Certamente um marco para a Espanha assim como para outras regiões ao redor do mundo que lutam pela autonomia. Devido a sua vasta diferença cultural a Catalunha sempre manisfestou a vontade de se libertar do domínio espanhol,e após anos de reivindicações, a região finalmente alcançou seu objetivo.
    Em meio a crise em que vivemos,por ser uma região econômica extremamente importante e promissora,a Catalunha teve seu contingente econômico "sugado" pelos espanhóis gerando descontentamento na região.Após o risco de perecer economicamente devido as demandas espanholas,o movimento separatista se intensificou,forçando o cedimento por parte da Espanha.
    Por sua autossuficiência econômica a Catalunha tem grandes chances de progredir como nação independente,porém em meio à crise emergente a região passara por vários desafios durante sua afirmação como nação independente.

    ResponderExcluir
  19. A Catalunha assim como muitas regiões da Europa atual quer autonomia e independência. Devido a grandes divergências culturais em todos os setores para seus moradores essa região já alcançou o status de nação.
    Portanto na visão da Espanha conceder autonomia para a Catalunha seria uma grande desvantagem pois é uma região extremamente rica, lucrativa e contribui para o PIB do país, e durante um período de intensa crise perder uma fonte de renda estável como a Catalunha seria um tiro no escuro.
    A crise juntamente com os sentimentos nacionalistas dos catalães é um motivador para a independência do território, pois por ser uma região autônoma poderia se reorganizar mais facilmente do que sendo parte da Espanha que se encontra numa situação muito delicada perante a crise.
    Em um caso como esse é muito difícil dizer o que seria melhor, pois para a Espanha a independência da Catalunha poderia significar afundar se mais ainda, e para a Catalunha poderia significar sua grande ascenção.

    ResponderExcluir
  20. Como foi citado algumas vezes no texto, o dialogo seria uma das melhores maneiras de chegar a uma solução diante do conflito entre a Catalunha e a Espanha, sendo ele entre o governo da Catalunha e o governo central espanhol.
    Apesar de defender que a cultura catalã é diferente da cultura espanhola, e, que dá mais benefícios do que recebe, a Catalunha deve considerar todos os pontos (negativos e positivos), a vontade de toda a sua população e saber se está preparada ou não para se tornar um estado independente.

    ResponderExcluir